
é isso que a Cosac Naify diz sobre o Bonsai
A minha experiência de leitura foi bastante intensa, ele é sim bem curto, são apenas 91 páginas em uma diagramação de pocket (apesar do livro ser maior que um livro "normal", sim muito da página está em branco) lí de uma só vez e foi o primeiro livro que lí assim depois de adulta, (cof cof, eu adulta?) enfim vocês me entederam. Gostei da escrita do Alejandro porque ele tem um ritmo violento e uma linguagem afiada, as coisas simplesmente acontecem e pronto, adoro a ousadia dele de começar a história pelo final e nos prender pela simples maneira de escrever e não por um enredo mirabolante, ele definitivamente me conquistou com seu jeitinho "merdas acontecem, a vida não é um céu de brigadeiro, lide com isso..." haha. A história é forte mas é real, amei começar meu 2013 conhecendo um autor novo e tão complexo, tão especial.
Indico pra todo mundo que estiver de coração partido por ai, ou que estiver prestes a partir um coração, porque ele mostra o que realmente importa quando um relacionamento acaba, aquilo que fica guardado, aquelas impressões e pequenas obsessões que guardamos pela pessoa, também mostra aquilo que passa, que vai embora, porque toda dor passa, toda dor se esquece. Mas se você só está em busca de uma leitura não tão leve porém consistente, fica aí uma super dica.
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Sobre a edição:
Não é novidade que os livros da Cosac são lindos e objeto de desejo dos booklovers, claro que a editora fez um excelente trabalho, o livro é fino com uma bela arte em padrões gráficos na capa e contracapa, orelhas do tamanho da capa, folha de guarda caprichada, páginas amareladas e diagramação diferenciada com fonte e espaçamento que dão gosto de ler, além de tudo isso o livro é bastante barato, ainda mais pra ser editado pela Cosac.
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Sobre o autor:
Alejandro Zambra nasceu em Santiago, no Chile, em 1975. Bonsai, seu primeiro romance, foi traduzido na França, Itália, Holanda, China, Israel, entre outros países. No Chile, o livro ganhou o Prêmio da Crítica e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro como melhor romance de 2006, ano de sua publicação. Além de Bonsai, Zambra escreveu dois volumes de poesia, Bahía Inútil (1998) e Mudanza (2003), a coletânea de ensaios No Leer (2010), além dos romances La vida privada de los árboles (2007) eFormas de volver a casa (2011). Eleito pela revista britânica Granta como um dos vinte e dois melhores jovens escritores hispanoamericanos, Alejandro é também crítico, professor de literatura e diligente leitor de manuais, revistas especializadas e livros técnicos sobre o cultivo de bonsai.
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A primeira leitura do ano merece 4 estrelas de 5, e superou as minhas expectativas, com certeza!
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